segunda-feira, 5 de setembro de 2011

If

Corre, foge e lança-te aos ventos, sê a essência do que já não existe.
E assim a memoria veio para iludir os olhos na turbulencia das lagrimas... sinto-te, abraço-te, amo-te mas nao te torno mais real... Ficas pela distancia do que nao pode voltar atras. Sinto-me falhado, fraco e iludido ao ponto que nao sei que mais procurar, na hipotetica vida que levo...
Se? Nem para isso sirvo...
Sento-me e cruzo os joelhos na areia, na tentativa de me confundir na paisagem e ser mais um grao entre os outros.
-olha aqueles castelos de espuma! 
-num momento se criam, num momento se transformam... Mudam de forma e ninguem os viu, ja imaginaste quantos ja foram vistos, esquecidos ou imaginados?
-lol, os vistos contam-se pelos esquecidos e os imaginados pelos quantos quiseres...não ha limite...tal como nunca conseguirias contar todas as gotas do mar.
-voces tao muito filosoficos...mas calem-se que o mar vai falar, e eu quero ouvir o que ele tem a dizer, ouçam e contem em silencio os graozinhos de areia que entram nos vossos olhos se se querem se entreter...

E eu no silencio vos vejo...

Um dia vais me ter, pedirei com o silencio...

E se?

Always and never... =(

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