domingo, 24 de junho de 2012

Ghosts

Ghosts around...

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Sia - Breath me

A noite hoje trouxe me esta musica...
Toca a alma...
Toca o espírito...
Toca o meu ser...

Sia - Breath me

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Pandora

Questionando me sobre a própria essência dei por mim a encontrar um beco sem saida. Tantas portas e tão poucas chaves na mão, restando apenas a tentação de as arrombar, as destruir, a libertar o uivo do vento e vê-lo a passar por onde há muito não se sentia movimento...  Abro a ultima porta, a mais recôndita e escondida, onde a luz já não alcança. Semicerro os olhos na penumbra da escuridão e olho no nada, desvio uma ou outra teia e lá vejo o que se perdeu por aqui. Tanto pó na mesa, tanto pó sobre a caixa em cima dela, um sopro uma tosse e a madeira revela-se velha e carcomida.. Os dedos roçam nas dobradiças e sujam-se na ferrugem, salpico a mesa com as lascas da poerenta e velha tinta. A velha caixa conta os mesmos segundos do tempo, e o seu interior conta os segredos do que devemos temer. Cada um que a abrisse veria os seus próprios horrores, a sua maneira e dimensão, mas esta caixa é minha e só eu a posso abrir, pertence ao meu próprio esquecimento... Eu não queria, mas abri e o que vi lá dentro só os meus olhos podem chorar, e questiono-me se terá sido assim que Pandora se sentiu quando abriu o jarro que lhe foi confiado a nunca a abrir? De tudo o que se soltou so a esperança permaneceu, so a esperança esperou... Mas e o resto que se soltou no mundo? Não sei mas desconfio da certeza... e aquele pequeno espelho no fundo da caixa ainda vai semear dicordias na duvida... Pois quando me vi no reflexo terei visto o que se libertou, ou terei visto o que permaneceu? A unica coisa que sei é que os reflexos não são eternos, quando nos afastamos, também desaparecemos...fugimos... E depois o que resta? Só sei que abri a caixa de Pandora...

domingo, 3 de junho de 2012

Ausência...

Ausência de alma nem sempre significa se estar morto... Por vezes apenas significa que não estamos vivos... existimos... E nos ultimos tempos morri imenso... Não morte fisica, de carne, mas emocional e psicologica... Tenho a alma ferida e a desaparecer... Coisas da vida que nos levam por caminhos desconhecidos, sombrios e enevoados... Ja perdi muito de mim ao ponto de me interrogar se ainda existe alguma coisa por encontrar...