Toco mais uma nota, mas a melodia ja vai longa... Desafino a cada timbre, a cada minuto a cada segundo.
Volto ao inicio e tento mais uma vez e volto a falhar.
-why can't i play this musique?
Nas pautas percebo o erro, ta assim escrito nas linhas, e a resposta teima e bate mais uma vez...
Não sei emendar isto que toco, isto que vivo... Nao sou compositor, apenas sujeito-me a ter de tocar sempre as mesmas notas falhadas.
Mudar de musica? Já não há mais musica no mundo...
Quanto mais toco mais percebo que nunca conseguirei compor a melodia.
Resta me somente fechar o tampo, e deixar o pó e o tempo comporem o lugar onde reina agora o silencio e o frio.
E esperar? Para quê?
Nunca saborearei o premio principal... E as prateleiras com as consolações ja estão tão cheias de memorias, tão cheias de poeira, que vao ganhando o seu peso...
Apenas sei que nunca tocarei uma musica que vibre o teu coraçao,
Apenas se que me deram me as notas erradas...
As notas nunca são erradas, a ordem pela qual as tocas é que pode não resultar muito bem ou os acordes que formas podem não soar bem. Não sei compor, mas sempre gostei dos acordes maiores com sétima dominante e detestava os intervalos aumentados e diminutos.
ResponderEliminarToda a nota tem a sua essência , ate a nota mais desafinada tem a sua melodia , e num grande concerto , quando o musico toca uma nota mal , continua em frente e da o seu máximo em todo o resto da musica de modo a apagar a sua pequena falha.
ResponderEliminarNão há mais musica no mundo ? Basta parares e ouvires , todo o mundo é uma musica , em que nunca de toca a mesma melodia , que por vezes desafina , mas teima sempre em não parar , porque o mundo esse , nunca desiste de dar musica mesmo que essa inicialmente seja desafinada , mas no bater de varias teclas é que a musica nasce...Uma boa musica nunca tem pressa , tens umas breves pausas de espera mas mesmo essas nunca estão paradas , o o verdadeiro prémio e chegar ao fim da musica olhar para traz e ver que mesmo com as falhas as teclas erradas , construíste a tua própria canção , e esse prémio já mais te será tirado , a esse prémio dou o nome de orgulho , o orgulho de não desistires da tua musica .... (inspiras-me)
"Tanta vez que eu ja vi, Lá fora um par sorri, Com as mãos dadas ao luar. D'uma luz, cobre-os como um véu, Parecia quase a Luz do Céu. Eu queria tanto amar, Amar com tal fervor, Eu queria tanto esse amor. Mas sou um monstro e no meu véu, Não desce nunca a Luz do Céu. De súbito, um anjo sorriu para mim, E deu-me um beijo sem nenhum pavor. Ouso sonhar assim, com um secreto amor, E quando o sino repicar, A escura torre vai brilhar, Vejo descer a Luz do Céu."
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